"Será isso a liberdade? Ele agiu, agora não pode mais voltar atrás; deve parecer-lhe estranho sentir atrás de si um ato desconhecido, que ele já quase não compreende e que vai transformar-llhe a vida. Eu, tudo o que faço, faço por nada; dir-se-ia que me roubam as conseqüencias de meus atos, tudo se passa como se eu pudesse sempre voltar atrás. Não sei o que não daria para cometer um ato irremediável."
J. P. Sartre - A idade da razão
Acabei de ler hoje, agora, na verdade. O livro me irritava, sentia ódio de Sartre e não compreendia porque ele ofuscava tanto o Camus, que, para mim, era mil vezes melhor. E ainda é, diga-se de passagem. Mas eu compreendi ao final do livro. Como a vida cumpre-se de dar o tom final às necessidades. Como a liberdade me pareceu algo à que se procurar, e como os tais libertos da modernidade são presos a conceitos antigos e facetas ridículas. O pederasta soube se fazer digno, e o falso digno que tanto me irritava com suas convicções patéticas, se fudeu.
Agora não sei se vou para o Grande Gatsby ou continuo nos caminhos da liberdade e tento colocar um pouco mais ainda de existencialismo na minha vida. Whatever, a noite antes de dormir, decido.
Agora não sei se vou para o Grande Gatsby ou continuo nos caminhos da liberdade e tento colocar um pouco mais ainda de existencialismo na minha vida. Whatever, a noite antes de dormir, decido.
3 comments:
e o meu livro do pink floyd?
HAAAAAN!
decidiu?
Acho que o negocio mesmo é deixar rolar..
Não tem outro jeito,
e mais uma vez, obrigada ;D
ah que bom!
eu to melhor sim, obrigada
saí comprei umas blusas pra pintar (meu mais novo passatempo favorito) e feltros pra costurar, só me falta arrumar tempo.
tenho lido agatha christie gosta?
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