Tuesday, January 26, 2010

just free

Nunca sabemos qual o verdadeiro problema com a gente mesmo. Às vezes eu imagino que meu problema é essa coisa de falta de sentido que sempre me atormenta, de me apegar no sentido simples de tudo e não poder continuar com esse tipo de visão. Afinal, qual o sentido da vida? Ninguém descobriu até hoje e a única coisa que soa plausível para mim é estar bem, alegre, em paz, me divertindo, o que seja. "Ser feliz", por mais clichê que isso sempre soe. 
Mas se é tão simples, porque esse estigma de perdida não me deixa em paz? Às vezes acho que o grande problema é essa pressão e cobrança exterior que se exprime em minha indecisão. É complicado demais ser simples. Querer simplicidade é difícil demais quando todo mundo quer o impossível. Fica soando como se o impossível fosse o tão fácil que eu sempre quis. Todas as pessoas querem conquistar o mundo e tudo que eu quero é conhecer o mundo todo que pra mim, já está conquistado, já está todo aí, simplesmente para ser observado, respirado, sentido. 
Acho que um dia eu sumo e vou experimentar o que todo mundo acha que vai encontrar e parece que eu já sei muito bem onde está. Pode parecer arrogância, mas eu juro que é justamente o contrário.  Só não quero passar pela frialdade de coisificar a vida, quando a última coisa com a qual eu me importo são coisas.

Bom, eu disse antes. É complicado demais ser simples.

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