Sunday, December 23, 2007

for the one I love the most

Wouldn't it be nice if we were older
Then we wouldn't have to wait so long
And wouldn't it be nice to live together
In the kind of world where we belong

You know its gonna make it that much better
When we can say goodnight and stay together

Wouldn't it be nice if we could wake up
In the morning when the day is new
And after having spent the day together
Hold each other close the whole night through

Happy times together we've been spending
I wish that every kiss was never ending
Wouldn't it be nice

Maybe if we think and wish and hope and pray it might come true
Baby then there wouldn't be a single thing we couldn't do
We could be married
And then we'd be happy

Wouldn't it be nice

You know it seems the more we talk about it
It only makes it worse to live without it
But lets talk about it
Wouldn't it be nice

Good night my baby
Sleep tight my baby












e é dificil esperar, por mais que nas férias estejamos juntos 24 horas por dia, por mais que eu possa dormir no seu ombro toda hora que me der vontade, o mundo que a gente quer, do jeito que a gente vai fazer, fugindo de todas essas coisas que nos circundam e nos revoltam, ainda vai chegar. Vamos fugir dos taxistas filhos da puta, dos babacas que tendem a deixar todo mundo mal, dos lugares mal-frequentados e de tudo que é sujo e feio. Estaremos em nosso mundo, só nosso, com aqueles que a gente permitirá frenquentar, nossos amigos e família que amamos.

Tuesday, December 11, 2007

10 de dezembro

tá. mais um ano que passou. 22 anos na minha vida que se passaram.


but who cares?!

eu tenho amigos e familia para me fazer feliz em cada um desses anos.

amo vocês, obrigada por tudo, eu não seria uma agulha sem vocês.

Tuesday, November 27, 2007

Meaningless

Eu não vou mudar o mundo. Já desisti da idéia de ter filhos. Faço uma faculdade que não me proverá de nada, a não ser um conhecimento tão útil quanto meu próprio umbigo. Não quero mais ser jonalista e tenho pavor dessa raça (sem ofensas, vocês sabem, jornalista não se ofende). Não sei sobre felicidade, não sei mais se isso existe. A calma não me segue mais, abandonou minha cabeça confusa e meus dias que andam passando mais rápido que o normal.
Várias vezes me convenci que não há sentido algum, que não seja o de viver puramente. De que somos seres insignificantes, um câncer maligno para esse tal planeta terra (ao inferno com as coorporações!). Mas o convencimento se vai, me culpo por acreditar nessa idéia mais fácil e procuro mais uma vez um porquê. Mas não acho. Não adianta vir com os significados de vocês, eu não burra. Simplesmente eles não dizem nada para mim. Na verdade, existem milhares de explicações e porquês e deveres e poderes e bla bla bla. Mas não funcionam. Acredito por um tempo, às vezes, e depois cai por terra, "it doesn´t work anymore".
E se o significado for a procura por algum significado qualquer? Aterrorizante. Não quero passar a minha vida na procura, se tudo que procuro é a calma. A procura devia atenção, não vá por esse caminho (se me permite um conselho). Um dia você pára no meio do caminho para descansar e olha para trás num impulso decorrente de se ruminar o que já se foi. E aí, meu bem, já se passaram dez anos e a correria mostrou-se lenta a ponto de ainda não ter um final. E nessa hora, pode bater um desespero, arrependimento, e ninguém quer isso, não é mesmo?
Algumas vezes eu penso em aceitar a vida ordinária, de trabalhar, casar, ter filhos e morrer velha e cansada. Escolho uma profissão que me agrada, me agarro até que consiga o título que for e alguma coisa me mostra quão babaca não é viver fazendo aquilo, ou o quanto estou me rendendo para os conceitos e fórmulas de vida que tanto nego. E me vejo mais uma vez parada no tempo. Esperando por algum tipo de mensagem ou aviso que me possa guiar "waiting for someone or something to show you the way", como ja diria o floyd rosa.
Música faria minha vida ter sentido, mas não faz. Simplesmente me questiona ainda mais sobre tudo. Letras e melodias que me fazem chorar, sempre elas. E meu sax? Eu não tenho nem tempo para ele!
Eu não estou fazendo de mim mesma uma pobre coitada. Longe de mim. Não tenho pena e nem como último sentimento do mundo, não quero isso de você. Simplesmente me questiono e me faço terapia através da minha escrita porca. Talvez esse poderia ser o sentido, mas bem não é.
Não quero mais frases feitas e pensamento pré-concebidos. Não me venha vender o seu sentido, porque só aceito um que venha de mim, porque senão nem teria sentido no final. Quem sabe o melhor não é eu passar minha vida me entorpecendo e vendo sentido em coisas que não estão ali. Ou que estão, mas simplesmente não significam nada... Eu acho que posso conviver com isso! Posso aceitar isso como impulsionador, pelo menos por um tempo. Pode me chamar de covarde ou coisa do tipo, por querer fugir da realidade, eu não ligo. Afinal, se a realidade não me cabe, eu procuro a loucura para me aconchegar. E ela me conforta e me faz ver bem mais a fundo que a frialdade dessa realidade suja e sem graça.
Quem sabe um dia, eu não vejo sentido no que todo mundo vê. Eu aceito a vida de braços abertos, bem diferente de como ela sempre me recepcionou. Um dia todo mundo cai na mesmice e se torna mais um. Se não encontrar meu sentido às vezes acabo bem assim. God save our souls. E que a loucura não me abandone, assim como a sanidade já fez há muito tempo.



Livre-associação, mais uma vez. Senti saudades suas, minha amiga.

Sunday, November 11, 2007

Bob knows it all

1. Você é homem ou mulher?
R: Just Like a Woman

2. Descreva-se.:
R: Like a Rolling Stone

3. O que as pessoas acham de você?
R: Mixed Up Confusion

4. Como descreveria seu último relacionamento amoroso?
R: Too Much of Nothing

5. Descreva sua atual relação com seu namorado ou pretendente.
R: All I Really Want to Do

6. Onde queria estar agora?
R: On the Road Again

7. O que pensa a respeito do amor?
R: Love Is Just A Four-letter Word

8. Como é sua vida?
R: Simple Twist of Fate

9. O que pediria se pudesse ter apenas um desejo?
R: One More Cup of Coffee

10. Escreva uma frase sábia.
R: Ain't No Man Righteous (No Not One)

11. Se despeça agora:
R: Most Likely You Go Your Way and I'll Go Mine

Friday, October 26, 2007

floyd is pink

e lunatic is in my head.
The lunatic is in my head
You raise the blade, you make the change
You re-arrange me 'til I'm sane.
You lock the door
And throw away the key
There's someone in my head but it's not me.

And if the cloud bursts, thunder in your ear
You shout and no one seems to hear.
And if the band you're in starts playing different tunes
















I'll see you on the dark side of the moon.

Friday, October 19, 2007

Nada pra postar, nada pra fazer

nome: Daniella Guedes Rodrigues Pereira
aniversário: todo ano. 10 de dezembro
idade: 21 UI jaja 22 AI
tatuagem? not yet, but wait, babe
piercings? três? só um na ativa
música: essencial
ama tanto alguém que seria capaz de chorar? all the time
você teve alguma fratura? nunca,sempre fui uma menininha comportada (UHUM)
pepsi ou coca-cola? cerveja!
tipos de bebidas? sucos, alcool, praianas, mexicanas, michela rules my life
nomes que você acha bonito: igor e lia
cor de roupa íntima favorita: transparente. queiscara.
numero do calçado: 37
numero favorito: números são todos iguais ¬¬
tipo de música: folk, country, blues, jazz, rock lo-fi
assunto de conversação mais detestável? qualquer conversa PODE ser válida
cor(es) favorita(s)? roxo e verde.
como te vê no futuro? nao me vejo, mas gostaria e conseguir trabalhar como fotógrafa de moda.
namorada(o)? my sailor, victor
amigos especiais? they rule my life and live in my heart and mind
comida preferida? mexicana
cantor(a) preferido(a)? BOB, bob dylan e johnny cash
qual a primeira coisa que voce pensa quando acorda? me esforço para não pensar
loiros(AS), morenos(AS) ou ruivos(AS)? who cares? nunca fez diferença
o que mais te interessa nele(A)? a rabugentisse, mal humor, manhas,inteligência, tudo!
se pudesse ser outra pessoa quem seria? seria legal experimentar ser todo mundo
filme preferido? pergunta difícil. david lynch sempre comanda, né?
esporte preferido? nem te conto ;)
tímido ou extrovertido? timidamente extrovertida
hobbie? encher a cara
frase que voce diz muito? acho digno
gostaria de ganhar o que no seu niver? férias. OPA, eu vou ganhar :D
paixões? eu não acredito em paixões
doce ou salgado? bittersweet
acredita que um amor pode durar eternamente? por que não?
condutor ou conduzido? parada ;D
ultimo lugar que voce gritou? anh? qual a importancia disso?
amigo que vive mais longe? meus primos e primas espalhados pelo Brasil
hora de ir pra cama? NUNCA
evento preferido? perder a linha com meus amigos ;)
três desejos: felicidade já basta e eu já tenho
infiel num namoro? i dont have the guts. nunca traí
qual foi o teu pior erro? deixei de dizer muita coisa pra muita gente quando tive a chance
O que é amizade pra voce? o mais importante
é viciado em algo? eu posso dizer que tenho alguns vícios, sim
qual foi o melhor dia de sua vida? tento fazer de tudo para que sejam todos os dias
e o pior? não vou forçar minha cabeça para lembrar, sorry
voce se considera ciumento(a)? exageradamente muito. dont mess with my man bitch!
qual curso no vestibular? tou fazendo comunicação já
pior sentimento do mundo: a falta de sentimento
melhor sentimento do mundo: sinestesia. sentir tudo ao mesmo tempo.
dois defeitos seus: dependencia e a minha falta de responsabilidade incurável
duas qualidades: paciente, e te digo, tenho óóótimos conselhos
romatico? não gosto dessa palavra, sorry
montanha russa, assustador ou excitante? divertida
caneta ou lápis? quem precisa deles?
qts toques antes de atender o telefone? o bastante para me acordar
amigo do telefone ou soh usa qdo necessário? gostar eu não gosto
se da bem com seus pais? muito, meus pais são dois ursinhos
quem vc tem como irmão? de sangue é minha irmã Ju
namorar ou ficar? juntar
tem mtos amigos? o suficiente
se tem, como se sente com eles? in home
oq vc mais gosta de fazer? have fun
chocolate ou baunilha? baunilha!!!
sorvete preferido: creme
torrada ou bacon? salada
do que sente saudade? de tudo e todos
medo: deixar a vida vencer
quem levaria para uma ilha deserta: no man is an island
signo: sagitário
bebida: michelada, com tequilia, por favor
uma cor pra tingir o cabelo: tou tentando um cobre meio loiro, mas tá difícil
oq tem nas paredes do seu quarto?eu não tenho quarto
oq tem em baixo da cama? sapatos
destro, canhoto ou ambidestro? canhota
noite ou dia? ambos!
um grande amor da sua vida: todo mundo que passou por ela.
está apaixonado? eu já falei que não acredito em paixão, mas eu amo.
vale a pena amar? obvio! se não valesse a pena sentir, para que viver?
oq estava ouvindo enquanto respondia o questionario? shuffle do winamp












Nome: tá ali em cima já
Idade: idem
Ocupação: estudante e editora gráfica
Horas que você começou a responder: 12:46
O que você está escutando: john coltrane & don cherry - the invisible


5 músicas

1 why does it always rain on me?
2 Like a rolling stone
3 into my arms
4 streets of baltimore
5 kick out of you

5 bandas

1 Back rebel motorcicle club
2 Pink Floyd
3 Little willies
4 Wilco
5 Flaming Lips

5 filmes

1 Monthy phynton (todos)
2 Twin Peaks (todos)
3 Little Miss Sunshine
4 The green mile
5 Casa de areia e névoa
6 Medo e delírio em Las Vegas
7 Star Wars

5 atores

1 Tom Hanks
2 Keanu Revees
3 Jonh Cusack
4 Edward Norton
5 Jessica Paré

5 cores

1 roxo
2 verde
3 amarelo
4 cobre
5 marron


5 comidas

1 salada
2 sorvete
3 chilli beans
4 peixe
5 musse de maracujá

5 sites

1 orkut
2 google (bestfriend)
3 sedentario hiperativo
4 deviantart
5 last fm

5 lugares

1 Ombro do Victor (melhor lugar do mundo)
2 Ibitipoca
3 Rio de Janeiro
4 São João Del Rey e/ou Paraguaçu Pta
5 Juiz de Fora

5 amigos

1 impossivel
2 citar
3 apenas
4 cinco
5 deles

5 sentimentos

1 amizade
2 necessidade
3 amor
4 carinho
5 felicidade


5 livros

1 O estrangeiro
2 O encontro marcado
3 Idade da razão
4 Preacher
5 Eu (augusto dos anjos)

5 nomes

1 lia
2 Igor
3 Hanna
4 Maria
5 Victor

5 coisas boas

1 amigos
2 família
3 victor
4 música
5 fotografia

5 coisas ruins

1 decepção
2 dor de ouvido
3 insegurança
4 desespero
5 televisão aberta

5 coisas que você faz quando ninguém vê.

1 choro
2 investigo
3 de resto
4 não me lembro
5 de mais nada

5 duvidas

1 fiz as escolhas certas?
2 vou conseguir o que eu quero?
3 existe final feliz?
4 why does it always rain on me?
5 Rio?


5 segredos

1 minha
2 vida
3 é um
4 livro
5 aberto

5 certezas

1 victor
2 amigos
3 família
4 bybye society
5 paz

5 medos

1 que me abandonem
2 morrer antes de tudo
3 perder bons momentos
4 de errar muito
5 do futuro

5 animais

1 P.j.Harvey, minha gata vira-lata
2 os três gatos da minha sogra
3 Brian, minha falecida tartaruga
4 Buddy, labrador do meu tio
5 Gui, gato mais lindo do mundo

Hora que você acabou
de responder: 13:19
Oque você está escutando agora: Marck Kozelek - Rock´n Roll Singer

Monday, October 08, 2007

everybody is the bad guy


Não importa. Todo mundo é filho da puta mesmo. Eu teimava em encontrar um mocinho, na história de bangue-bangue da Terra. Mas eu só me envergonho por ser humana. Não existem coitadinhos, eu costumava ter pena do Japão por causa das bombas, mas a gente vai conhecendo a história e acaba vendo que foi muito é bem feito. E todo mundo que se fudeu foi assim; no começo da peninha, depois foi merecido. Sou cética agora quanto às pessoas. Se não houve maldade ainda, é porque ainda não houve a chance.
Eu lembro quando eu discutia durante horas com meu namorado, porque ele sempre foi um anti social, que fugia de desconhecidos e desagradáveis. Tentava dizer que a relação humana é necessária, que o homem se construiu em sociedade. E de fato eu tava certa, como sempre soube, o que eu não sabia, é que ele também estava; muito mais do que eu até. Nós precisamos de pessoas, mas não de todo mundo; a gente precisa dos nossos verdadeiros amigos, dos nossos amores e de nossa família (em alguns casos nem isso). Mas eu não preciso do resto. Ninguém precisa. Vamos nos isolar desses outros que só te olham com desejo que você caia. Que só te chamam para poder fuder no fnal da história.
Eu não quero nenhum babaca de qualquer espécie dizendo o que eu devo ou não fazer, eu sempre tive problemas com hierarquias. Eu não quero ninguém julgando por mim o que é certo e o que é errado, foda-se se eu não tenho o dom da percepção, eu vou aprender é com meus próprios erros, eu tenho culhões para me arrepender.
Ainda vou morar longe de tudo, perto somente para quem eu gosto poder me visitar. Vou ter minha casa, meu canto isolado das feiúras dessa realidade condenável que tanto me enoja. Não nasci com uma tarefa no mundo (pelo menos foi o que compreendi até hoje). E já que minha falta não será falta para ninguém, eu vou viver cada segundo da minha vida como eu bem quiser, contanto que não fira quem eu amo, o resto que se dane.
Socialismo, comunismo, capitalismo, marxismo, realismo, factualismo, ismo ismo ismo... Vá tudo para a puta que te pariu. Eu vou mais inventar meu dia-a-dia, no psicodelismo e existencialismo. essar merdas inventadas para ordenar, só desgovernam o trem de nossas vidas. Eu gosto é do gasto, eu quero o estrago. Quero a liberdade perto de mim, e a justiça dos outros bem longe. Porque essa tal justiça que anda por aí não me convence, não é a minha justiça. Não diz nada para mim. Vou fazer minhas próprias leis e reiventar uma justiça que não dê mais motivos para chorar, de revolta ou de arrependimento. E não tô nem aí para quem acha errado, faço a minha parte, sei por onde, sempre soube. E vou buscar a distância do que eu condeno, porque não julgo e penalizo, quem sou eu pra tal? Só me distancio e busco um entendimento maior. E quem estiver errado, não receberá minhas pedras, eu nunca atirei elas. Eu vou é buscar abrigo longe do que eu acho errado, e se fosse você, faria o mesmo, porque não adianta esperar, ninguém nunca vai fazer o mundo melhor para você. Só você.




Alan Moore, há mais de 25 anos fazendo jovens se distanciarem do que realmente é sujo e frio.

Wednesday, September 19, 2007

for every single kiss you bring, i ask for two

22/01/2005 01:27
E o vento surge do nada e refresca meu rosto com seu sorriso. E eu olho para frente e não vejo mais nada. Nada além desse sorriso de criança que me lembra a infância que eu tive e não me lembro. No fundo eu sempre procurei alguém assim que me fizesse bem. Mas sempre foi mais fácil amar quem nem ao menos gostava de mim.
E um dia eu me vi feliz, andando, segurando as mãos de alguém que não quer largar das minhas. Beijando a boca de alguém que não procura outro sabor nos meus beijos. Eu não quero mais aquele menino complicado e subjetivo que eu tento desvendar através de suas palavras difíceis e suas frases desconexas, desde que meu coração passou a querer bater por alguém. Também não quero mais aquele ex que foi muita coisa, mas no final não foi absolutamente nada além de um ex qualquer, desses que a denominação por si só basta. Não quero mais meus amores de criança. Não lembro mais quem foi o primeiro amor e o meu primeiro beijo é só um cara qualquer que eu encontro nas férias e tento ser natural.
Não quero que você me ache piegas, como eu não achei que você fosse quando nos conhecemos. Eu quero ser feliz com você, e acima de tudo fazer você feliz. Porque o seu sorriso me completa e eu só quero isso. Falar banalidades no telefone com você, só para ouvir sua voz enquanto olho para essa tela fria e rir dos nossos comentários sem graça. Dormir no seu ombro e deixar o mundo se despedaçar e nem ver. Ver você rindo das minhas caretas e fingir que eu não gosto. Eu não quero ter uma música para me lembrar, porque eu ouço qualquer uma e me lembro.
Eu gosto de quando a gente faz planos, de quando a gente decide o nome dos nossos filhos e cachorros e quando resolvemos o que a gente vai fazer no nosso aniversário de 7 anos de namoro. Gosto de pensar e ver que você pensa também que é para sempre. Mesmo se você não pensar assim, gosto de quando você me diz que o faz. No fundo não importa se vai ser para sempre mesmo, contando que seja para sempre agora. Não queria ver você pensando, mesmo que triste, como que vai ser se não estivermos mais juntos, porque isso não importa. Por enquanto a gente vai envelhecer juntos e viver felizes para sempre na nossa casa com um são bernardo tomando conta. E é só isso que realmente importa. É só você.


Três anos agora. Escrito isso, uns 4 meses permeavam nossa relação, nada do vinha por aí, eu imaginava, nada do que vivemos era de se imaginar, faltam só quatro anos para completarmos os sete que planejávamos, ainda te amo tanto, ou mais até. Meu marinheiro, te espero o quanto for preciso, para te ter para sempre, se já não somos eternos agora.

Tuesday, September 04, 2007

Faz tempo que não escrevo nada

Hoje tentei resumir um livro inútil para a faculdade, mas acabei resolvendo esperar que uma alma caridosa me envie um pronto para que eu simplesmente mude e entregue com a cara mais limpa do mundo (mesma cara que a anta da professora faz toda vez que nos passa um trabalho idiota e inútil para alguém do oitavo período fazer). E uma vez que trabalhinhos de faculdade e textos sem opinião não conseguem manter minha atenção e minha vontade de escrever ativas, resolvi escrever sobre o nada que sempre me diverte.

Minha vida tem passado rápido demais esses últimos meses. Já estou em setembro, sabádo foi aniversário do victor e dia 18 a gente faz 3 anos. Esse ano foi bem conturbado e minha cabeça ainda não está certa nas decisões que fez.
Mas apesar disso meu lema de vida vem me trazendo cada dia mais, a certeza que saber viver é não ter passado cada diazinho desses em branco, ou esperando que ele passe rápido.
Para minha concepção, isso é um grande de um absurdo: essa vida medíocre da espera pelo fim de semana, "ah, como eu luto contra isso". Um dia resolvi ligar o grande do foda-se, no dia que minha vida estava caótica; meu namoro ia de mal a pior, não tinha emprego, não tinha dinheiro, só tinha dívidas e trabalhos escolares pelos quais nunca tive algum interesse que não fosse o de terminar logo para passar de ano. Minha mãe me via como a criatura perdida da família e tudo que eu queria era sumir e ser um pouco feliz sem preocupações. Eu não preciso de muito para ser feliz, caralho!
Pois então... Cansei da lamuriação triste e não poética das reclamações do dia-a-dia, cansei das reclamações e falta de intusiasmo com a vida. Liguei o fuck off e resolvi aproveitar o tempo com isso ligado, até o momento que a vida cairia por cima de mim, me trazendo de volta toda aquela hipocrisia que eu tava cansada de combater inutilmente.
Qual não foi minha surpresa quando poucos semanas depois, durante uma sessão de mind-free que eu revi o que tinha feito com minha vida: desde o dia que havia ligado o foda-se, eu já havia consertado o meu namoro, meu namorado, na verdade; um emprego super divertido ( o de ficar fazendo capas de livros) caiu no meu colo; consegui ganhar dinheiro tirando fotografias; minha mãe voltou a acreditar que eu poderia ter algum futuro; quanto mais eu cagava para o mergulhão de IMPRESSO, mais eu me dava bem na faculdade e, principalmente, meus dias de doidera passaram a ser contínuos e diários, eu perdendo a cabeça every single day; fazendo tudo que a sociedade tanto condena.
Poxa, que sorriso eu não abri, quando percebi que eu não preciso da felicidade que foi inventada, para aproveitar a minha com a cabeça tranquila. Não preciso mais fingir que gosto do que todo mundo procura, quando tudo que eu quero é um pouquinho mais de tranquilidade, amor e sorrisos pro resto da vida. Foda-se que eu não sou rica e não tenho medalhinhas de como fui uma boa menina durante minha vida. O que eu preciso não é o que me oferecem goela abaixo, aliás isso é o que eu mais desprezo, viver uma vida de trabalho duro, estresse, dor de cabeça e falta de tempo para mim e para minha família, assim como a workahoolic da minha mãe.
Eu quero viver das minhas fotos, de um bar, numa cidade pequena, com quem eu gosto e nada mais. eu quero ter tempo para criar laços muito mais extensos do que simplesmente sanguíneos com minha família, quero aproveitar a vida adoidado com meus amigos, aprendendo e pondo em prática o Save Ferris todos os dias; rindo na cara do universo, e dessas vontades absurdas que vivem tentando colocar nas nossas cabeças.
Isso é mais que uma vontade, é um objetivo infinito: viver. Não sobreviver, somente. Degustar cada segundo da minha vida, principalmente depois de saber que essa é minha única chance ;)

Sunday, June 24, 2007

Pensamentos à toa

Eu fiz minhas escolhas e fui levada a fazer várias outras. Na vida a gente tem várias opções de como vai passar a vida. People can be so mean. Você pode ignorar isso, mandar pro foda-se e ser o serzinho mais inofensivo do mundo, I´ve been there. Carregando a culpa do mundo nas suas costas. Então te fodem por trás, te magoam e você se perde. A próxima escolha possível é ser um desses babacas que vivem para dizer coisas inúteis, se achar muita coisa e no fundo não ser porra nenhuma. São aqueles que fazem a gente perder a fé na humanidade, "the dark side of the force" sabe? Acho que são os mais fracos, já que passam boa parte do tempo odiando alguém e citando defeitos dos outros para esconder os seus próprios. E por último, você pode ser normal. Não estou falando de ser bunda, ser mais um no mundo sem mais nada de mais. É simplesmente questão de não ser nem o mr. nice guy, nem, menos ainda, o escrotinho da cidade. Terá suas desavenças, mas porque tem coisa que parece que não tem como acontecer, mas não vai perder tempo com nenhuma delas. Liga o fuck-off e tá tudo muito bom, porque sempre vai ter alguém que goste de você, e os que não gostam, bom, cada um faz as suas escolhas, pelo menos na sua, você tem a consciência limpa.

Friday, June 01, 2007

Sobre o tal do ciclo

Odeio os recalcados. Neuróticos por escolhas e babacas por nascimento. Salve salve os de boa vontade. Aceitando as idas e vindas dessa complexa rede de compreensão que é a humanidade. Eu aprendi a viver no artificial que é a mente humana. Se é daí que surge a arte não nego, aceito e solto um sorriso sincero para as reviravoltas que a vida e minha consciencia me proporciona.
Amor e ódio caminham lado a lado, separado pela indiferença, pela desilusão. Comemoro minha capacidade de transfigurar tudo isso rápido o bastante para manter a situação de felicidade que o amor me traz. Se é com os erros que a gente aprende, é aceitando a natureza ruim que cai no seu colo que a gente é feliz de verdade.
Como sempre, estava pensando na música, em como meu gosto foi volúvel durante muito tempo, até que se firmou onde teve seu início. Milhares de voltas para cair no mesmo lugar sem perceber e continuar por ali, com orgulho. Meu pai sempre gostou das coisas boas dos anos 60, tive o rock vindo dos meus primos e entrando por meus ouvidos até me acostumar. Minha infância foi rodeada de música boa, mas passei para a maldita adolescência me perdendo no tal do indie que não encontrava ninguém que gostava na época que os core da vida permeavam meu meio social. Encontrei meus amigos com gostos similares, me achei no estilo de vida que o tal estilo de música pregava e achava tudo cool demais.
Mas a vida da voltas, e minhas raízes depressivas que influenciaram no estilo indie que me satisfazia reclamaram muito quanto os the alguma coisa se enquadravam naquele tom musical que antes me parecia depressivo e nostálgico como eu sempre gostei. Então perdi o tesão. Me vi perdida meio a um batalhão de nomes e influências que não me faziam mais sentido, que não me explicavam mais como antes.
Então fui procurar em alguma coisa algo que fizesse sentido. Achei nos carinhas bucólicos e nos texanos uma poesia para me explicar. E fez sentido e me trouxe sentido mais uma vez. Mas não parou aí, os anos foram passando e a psicodelia da vida adulta que ainda não se encaixa foi procurando algo para não perder o toque de lirismo do artificialismo artístico. Veio o show do flaming lips. E depois roger waters. Cores e viagens lisérgicas trazidas por vídeos coloridos e fantasia surreais. Meu conflito interno se sentiu menos conflitante e minha busca se acalmou.
Estou nessa, por enquanto, encontrando paz com nomes como Bob Dylan, Iron and Wine, Flaming Lips, Roger Waters ou Pink Floyd, Johnny Cash, James Taylor, Donnovan, Belle and Sebastian, Led, Beatles, Mammas and the Papas e coisas desse tipo. Anos 60, 70 e suas influencias e uma vontade tremenda de sair dessa década absurda e voltar em um tempo que eu não cheguei nem perto de assistir. Nostalgia do desconhecido, Daniella em outras palavras.
Daqui a pouco o revirão (esse é o tal ciclo) da a revirada de novo e isso muda, por mais incoerente que isso me parece nesse momento exato, eu tenho a consciencia do que vai acontecer e seja eu forte para não me desiludir e desencantar, pelo menos não tão cedo. Não vou me maquiar de recalcada e forçar a barra para continuar em porra nenhuma. Mas o momento é bom, e queira seja-lá-quem que os tempos de ressaca não venham tão rápido.

Tuesday, April 24, 2007

For the friends I don´t have anymore:

"Stayed in bed all mornin'
Just to pass the time.
There's somethin' wrong here.
There can be no denying.
One of us is changin'
Or maybe we just stopped trying

And it's too late, baby,
Now it's too late,
Though we really did try to make it.
Somethin' inside has died
And I can't hide and I just can't fake it.
Oh, no, no, no, no, no, no..

It used to be so easy
Livin' here with you.
You were light and breezy
And I knew just what to do.
Now you look so unhappy
And I feel like a fool

And it's too late, baby,
Now it's too late,
Though we really did try to make it.
Somethin' inside has died
And I can't hide and I just can't fake it.
Oh, no, no..

There'll be good times again
For me and you,
But we just can't stay together.
Don't you feel it too?
Still I'm glad for what we had
And how I once loved you,

But it's too late, baby,
Now it's too late,
Though we really did try to make it.
Somethin' inside has died
And I can't hide and I just can't fake it.
Oh, no, no, no, no, no, no..

It's too late, baby.
It's too late, now, darlin'.
It's too late."


Goodbye, maybe for now, maybe forever.

Wednesday, April 18, 2007

I got that blues spirit

Eu odeio me fazer de vítima, mas eu sempre soube que era o bagaço do bagaço quando era mais nova. Eu sei o quanto e me fodi e o quanto eu aprendi em 20 e poucos anos de vida. Só eu sei. Mas eu não espero do mundo, eu não espero de você, que tenha pena de mim. Não espero uma solução perfeita, nem uma terra prometida vindo dos EUA para pedir perdão pelo que a humanidade fez comigo.
Eu não sou tão tolinha assim.

Eu sei que tudo tem um pouco de mim nisso. Eu sei da minha culpa, eu sinto que no fundo fui eu quem escolheu cada caminho que eu segui. Eu sei o quanto eu errei achando que estava fazendo o certo e o quanto eu acertei achando que estava errando. Eu sei o quanto disso tudo é mea culpa.
Eu passei muito tempo esperando uma salvação. achando realmente que eu merecia tudo de bom que o mundo poderia me oferecer, imaginando que o que eu sofri era o bastante para o céu na terra me ser ofertado. E eu tive isso por um tempo, e achei muito justo. Um dia, como em qualquer outro no mundo, esse castelinho de areia desmoronou e com ele tudo que eu pensava de tudo. Me fiz vítima de novo e aceitei o fargo pesado de sofrer as dores do mundo. E fiquei por um tempo assim, até ser feliz de novo. Acreditei que dessa vez era pra valer. O mundo então fazia sentido, as peças todas se encaixaram, tudo que eu aprendi na força eu usei, bem usado e fui feliz.
Meus dias eram claros e tudo era tão lindo e ninguém no mundo poderia sentir o que eu sentia. E isso durou. O bastante para eu me iludir e me encher de esperanças. Esperanças o bastante para que quando caísse, eu não tivesse chão para chegar. A queda livre te dá o tempo bastante para pensar em tudo. E sem mais o que fazer, isso foi a única coisa que eu fiz.
E quando o fundo do poço me olhava e me chamava, para que eu me enterrasse ali dentro cheia de máguas e pena de mim mesma, eu decidi olhar para cima. E exatamente tudo aquilo que me empurrou na hora de tropeçar, era o que estava ali para tentar me puxar de volta. E eu vi a realidade. E entendi um pouco do tanto que eu achava que ja sabia. O mundo da voltas. Nada acontece por acaso.
Não tenho mais pena de mim. Nem quero de ninguém isso. Por favor. Enxerguei minhas falhas e resolvi fazer de mim algo melhor do que uma lamúria poética numa tarde fria. Resolvi correr atrás do que eu queria, do que me fazia bem, mandar o resto pro quinto dos infernos e aceitar o que fosse que viesse. Amar meus amigos que estavam comigo, sem lamentar a falta de outros. Aprendi a fazer o amor da minha vida se reapaixonar por mim e aprendi a conviver com tudo.
Já não tenho mais um brilho no olhar. Já não acho que tudo pode ser perfeito. Mas tão pouco acho que tudo pode se acabar em um mar de lamas. Vejo a realidade como uma folha de papel cheia de letrinhas, que é o que está ali e não adianta procurar mais a fundo. Aprendi a ver tudo com mais placidez do que paixão. Aprendi a ser um pouco racional. Aprendi a ter razão.
Não procuro mais o tesouro escondido no final do arco-íris, mas aprendi a aproveitar as moedinhas que caem do céu no meu colo. Sempre quis uma vida profunda, mas aprendi a viver no meio-termo. Me satizfaço com a felicidade absurda dos meus amigos (nada mais me faz mais feliz) e com a chance de ter um pouquinho dessa felicidade de novo um dia desses, qualquer.

Thursday, March 01, 2007

É impressionante o que a sétima arte consegue fazer comigo.

Sabe aquilo tudo que você pensa da vida? Sobre perder, ganhar, pessoas os concursos de beleza que você precisa passar em cada fase da sua vida? Sabe aquilo que você pensa de você ser um perdedor?
Então. Eu penso tudo isso. Ontem eu fui no cinema, para ver Borat e Pequena Miss sunshine. Borat é foda. Um filme engraçado, com piadas anti-semitas e mais outras tantas racistas mas inteligentes(??). Sai de lá com uma gargalhada no rosto e uma vontade de fazer esse tipo de jornalismo. Logo depois fui ver esse outro, um filme de uma menininha gordinha de olhos azuis, filme que eu já estava doida para assistir desde que havia escutado o nome.
Me falaram que era divertido. Que era lindo. Que era, psicologicamente, um filme muito bem construído. Mas é muito mais do que isso. É simplesmente o filme mais lindo que eu já vi. Uma história cinematográfica conseguiu sintetizar tudo que eu penso sobre o mundo, sobre as pessoas (que eu gosto ou não gosto). Tudo que eu penso sobre o olhar de uma criança. Tudo que eu sempre pensei que num sorriso infantil é muito mais fácil dizer do que com mil palavras. Um filme sobre inocência e maturidade. Sobre perdedores, ganhadores e quem são realmente eles. Um filme de gente grande. Para gargalhar e chorar de soluçar.
Saí do cinema com um sorrisinho completo no rosto e uma vontade imensa de chorar mais, encostada no ombro do meu amor, esperando o momento para desabar. Voltei para casa com a certeza de que havia acabado de ver o filme da minha vida. E que era hora de mudar.

Thursday, February 08, 2007

quem diria

A mel chegou para mim outro dia, falando de um tal de concurso de poesias que rolava num site que eu nunca tinha ouvido falar. Fui ver qual era a dos caras e não dei muita coisa quando vi que nem rolava prêmio, só publicações no site. Coisa que acho que dá para fazer sempre.
Mas resolvi participar, nunca ganhei nada, meus textos não são motivos de condecorações e coisas do tipo. Fui arriscar por curiosidade mesmo, sem motivos.
Nem lembrava mais desse concurso quando me chega a mel de novo falando que lembrou do nada do site e foi espiar os vencedores do concurso. E não é que meu nome bem estava lá? Não fico achando que meus textos são melhores, agora. Nem qualquer coisa do tipo, mas é sempre bom quando alguém gosta daquilo que a gente sente, expressado em forma de qualquer tipo de arte...

bom, post a toa, taí as poesias que eu mandei e o link do site, é legal para ajudar a divulgar o projeto dos caras.



Carta Suicida

Adeus minha mãe, quebra-se o laço
Por favor, depois de tudo, me perdoe
Por mais ingrato que isso lhe soe
Estou indo sem um último abraço

Adeus meu pai, não tem explicação
Por favor, não se entristeça,
Por mais triste que isso pareça
Estou partindo sem criar objeção

Adeus minha irmã, estarei contigo,
Por favor, feche os olhos e se lembre
Somente dos bons momentos que, para sempre
Onde quer que eu esteja, estarão comigo

Adeus minhas amigas, estejam sempre unidas
Para que, junto comigo, não se interre
A nossa amizade. E que se encerre
nos olhos de cada uma, nossas vidas

Adeus meu grande amor, não se culpe, não por isso
Se te amar me fez tão infeliz
A única coisa que eu sempre quis
Era ser a grande razão de seu sorriso

Adeus para esse mundo, Adeus agora!
Lágrimas amargas me envenenam tanto,
Que no veneno desse pranto
É que me entorpeço e que me vou embora...



(Sem título) ou Prólogo

Por tanto tempo procurando um sentido
Perdi os motivos que me iniciaram
Se perco as razões que me motivaram
Perco de novo o entendimento que posso ter tido

Se isso lhe parece confuso
É compreensível pela vida que tive,
Agora, se você entende os momentos em que estive
É porque você cruza os mesmos caminhos que eu cruzo

Caminhos esses que ainda não me levaram a respostas,
E, várias vezes, me machucaram, deixando feridas expostas
E dúvida se uma razão de fato existe

Mas, ainda que à vida me falte a essência,
Á tristeza ainda busco resistência:
Posso não ser feliz, mas tão pouco sou triste



(dramática ao extremo, I know)


http://www.prosaemverso.xpg.com.br/antologiavirtual.htm

Tuesday, January 30, 2007

Mimada

Não tenho muito o que falar. Estou em fim de período, fora de tempo. É como se estivesse em novembro ainda. Minha cabeça está cheia de problemas para solucionar e trabalhos para terminar. Uma revista, um vídeo, um planejamento.
Quero mais férias, queria poder fazer faculdade de produção audiovisual. Mas meus horários são incompatíveis. Apesar do tempo ser relativamente perfeito para isso. Quero o meu sax e quero quinta feira logo, para tocar. Quero dinheiro para uma câmera, uma tatuagem e um sax. Mas minhas economias estão guardadas à sete chaves para uma câmera que vem de longe em algum dia que não sei qual.
Quero transferir para a UFF e fazer produção cultural. Queria parar de reclamar um pouco também. Tou indo para o Rio em fevereiro, vou para a praia ver o pôr do sol. Jogar PS2 até enjoar e esperar pelo meu amor. Queria poder ir com ele no show do Deftones, mas tem Placebo de novo e devo acabar indo mais uma vez ao Claro Hall (dessa vez sem entrada de graça, poxa). Quero que meus amigos animem de ir para São João Del Rey no carnaval comigo.
A minha vida tá tranquila, não tenho anseios e desesperos para relatar. Não tenho tristezas profundas e frases complexas para construir um texto bonito. Tenho desejos de infante que sou. Tenho milhares de livros para ler. Terminar a "Idade da Razão" para concluir que Camus realmente é melhor que Sartre para mim. Tenho que conversar com algumas pessoas.
Eu comecei o ano me despedindo. Meu amor foi embora e agora, só nos fins de semana, mais uma vez. Eu quero um marido rico, mas não sou forte o bastante para aguentar a distância. Quero o carinho do seu colo quente e o sorriso brilhando para mim.
Mas eu preciso trabalhar, arranjar um emprego, parar de ser sustentada pelos meus pais de novo. Queria que o tempo passasse bem rápido e chegasse logo o futuro para saber o que afinal vai acontecer. Eu queria sossegar com o presente. Se não estou remoendo o passado estou roendo as unhas esperando o futuro. Queria a calma das pessoas normais.

Monday, January 22, 2007

Caralho.

It began when they come took me from my home
And put me in Dead Row,
Of which I am nearly wholly innocent, you know.
And I'll say it again
I..am..not..afraid..to..die.
I began to warm and chill
To objects and their fields,
A ragged cup, a twisted mop
The face of Jesus in my soup
Those sinister dinner meals
The meal trolley's wicked wheels
A hooked bone rising from my food
All things either good or ungood.
And the mercy seat is waiting
And I think my head is burning
And in a way I'm yearning
To be done with all this measuring of truth.
An eye for an eye
A tooth for a tooth
And anyway I told the truth
And I'm not afraid to die.
Interpret signs and catalogue
A blackened tooth, a scarlet fog.
The walls are bad. Black. Bottom kind.
They are sick breath at my hind
They are sick breath at my hind
They are sick breath at my hind
They are sick breath gathering at my hind
I hear stories from the chamber
How Christ was born into a manger
And like some ragged stranger
Died upon the cross
And might I say it seems so fitting in its way
He was a carpenter by trade
Or at least that's what I'm told
Like my good hand I
tatooed E.V.I.L. across it's brother's fist
That filthy five! They did nothing to challenge or resist.
In Heaven His throne is made of gold
The ark of his Testament is stowed
A throne from which I'm told
All history does unfold.
Down here it's made of wood and wire
And my body is on fire
And God is never far away.
Into the mercy seat I climb
My head is shaved, my head is wired
And like a moth that tries
To enter the bright eye
I go shuffling out of life
Just to hide in death awhile
And anyway I never lied.
My kill-hand is called E.V.I.L.
Wears a wedding band that's G.O.O.D.
`Tis a long-suffering shackle
Collaring all that rebel blood.
And the mercy seat is waiting
And I think my head is burning
And in a way I'm yearning
To be done with all this measuring of truth.
An eye for an eye
And a tooth for a tooth
And anyway I told the truth
And I'm not afraid to die.
And the mercy seat is burning
And I think my head is glowing
And in a way I'm hoping
To be done with all this weighing up of truth.
An eye for an eye
And a tooth for a tooth
And I've got nothing left to lose
And I'm not afraid to die.
And the mercy seat is glowing
And I think my head is smoking
And in a way I'm hoping
To be done with all this looks of disbelief.
An eye for an eye
And a tooth for a tooth
And anyway there was no proof
Nor a motive why.
And the mercy seat is smoking
And I think my head is melting
And in a way I'm helping
To be done with all this twisted of the truth.
A lie for a lie
And a truth for a truth
And I've got nothing left to lose
And I'm not afraid to die.
And the mercy seat is melting
And I think my blood is boiling
And in a way I'm spoiling
All the fun with all this truth and consequence.
An eye for an eye
And a truth for a truth
And anyway I told the truth
And I'm not afraid to die.
And the mercy seat is waiting
And I think my head is burning
And in a way I'm yearning
To be done with all this measuring of proof.
A life for a life
And a truth for a truth
And anyway there was no proof
But I'm not afraid to tell a lie.
And the mercy seat is waiting
And I think my head is burning
And in a way I'm yearning
To be done with all this measuring of truth.
An eye for an eye
And a truth for a truth
And anyway I told the truth
But I'm afraid I told a lie.



the mercy seat is waiting.

Wednesday, January 17, 2007

Poeta

Iron & Wine - Passing Afternoon


There are times that walk from you
like some passing afternoon
Summer warmed the open window of her honeymoon
And she chose a yard to burn
but the ground remembers her
Wooden spoons, her children stir
her Bougainvillea blooms

There are things that drift away
like our endless, numbered days
Autumn blew the quilt right off
the perfect bed she made
And she's chosen to believe
in the hymns her mother sings
Sunday pulls its children
from their piles of fallen leaves

There are sailing ships that
pass all our bodies in the grass
Springtime calls her children
until she lets them go at last
And she's chosen where to be,
though she's lost her wedding ring
Somewhere near her misplaced
jar of Bougainvillea seeds

There are things we can't recall,
Blind as night that finds us all
Winter tucks her children in,
her fragile china dolls
But my hands remember hers,
rolling around the shaded ferns
Naked arms, her secrets still
like songs I'd never learned

There are names across the sea,
only now I do believe
Sometimes, with the window closed,
she'll sit and think of me
But she'll mend his tattered clothes
and they'll kiss as if they know
A baby sleeps in all our bones,
so scared to be alone

Vai ser sensível assim na pqp. AMO

Sunday, January 07, 2007

Resoluções

Todo mundo que tem um blog no final acaba fazendo um post de resoluções para o ano novo. E eu não sou tão diferente como as vezes acho que pareço ser. Todo ano a gente vai dormir um dia e acorda no outro e atua como se fosse um segundo ato. É o "ano novo" que de um dia para o outro (literalmente) chegou. De dois mil e seis, agora estamos em dois mil e sete. grande mudança nesse numerozinho da direita.
- Então eu vou acreditar que tudo no mundo é a esperança, essa que nunca que morre. Como já disse antes, eu devo morrer antes. Então continuo esperando pelo melhor e que o melhor que ja existe continue, sem esperar que mude.
- Eu preciso concluir meu processo de emagrecimento, que começou há uns dois meses atrás e já surtiu efeito de uns 10 quilos na minha existência. Parece fútil, mas ser gorda é um grande saco de merda. E eu já sofri por 21 anos com isso, quero arrancar esse problema da minha vida raza.
- Escutar muita música boa, atender minhas raízes country´s que resurgem quando eu escuto coisas com Burl Ives ou Johnny Cash. Muito Bob Dylan para fazer de mim alguém melhor. e um pouco de rock para divertir a vida. Mas rock de verdade, anos 50, Chuck Berry para me fazer feliz.
- Parar com hábitos e vícios que prejudicam minha saúde, mas animam minha vida. Ou talvez não parar com eles. Aprofundar talvez (nota mental, decidir afinal o que é bom para mim).
- Nunca deixar de perder a compostura, linha, carretel, seja lá o que for. Isso é ponto final e sem três pontinhos pro resto da vida.
- Dar valor maior aos meus amigos sempre e sempre. Porque no final eles sempre merecem e são eles que me fazem sorrir fundo e de verdade. Sentir saudade do que estão longe, mas torcendo para o até logo, seja um logo bem breve, porque a falta que algumas pessoas fazem doem fundo no coração da gente.
- Amar o meu amor, como eu sempre amei e vou amando mais e tentar brigar menos, implicar menos e ter mais paciência com o mau humor e o rabugentismo dele. Afinal foi isso que me conquistou. Construir nossa vida aos poucos para o futuro.
- Aproveitar minha família, a loucura que ela tem e me proporciona. Mimar meus pais e ser mimada por eles. Cuidar das minhas avós e aceitar que uma delas é a pessoa mais doida que eu conheço e foi quem me fez ser assim.
- Eu juro que eu vou tentar estudar. Tentar manter um caderno. Saber das provas. Essas coisas que só servem pra desencargo de consciência porque no fundo eu sei que não vou fazer porra nenhuma. Vou à faculdade e, te falo, isso ja é muito para mim.
- Se possível arranjar um emprego, porque a grana tá curta e eu tenho uma gata para criar e um video game pra pagar em 6 parcelas.
- Manter meus amigos próximos e me aproximar dos meus inimigos ao máximo para minha própria proteção.
O resto é resto e a gente vai levando e tendo no coração seja lá o que for.