Monday, December 25, 2006

Post velho, sem criatividade, calor, rio de janeiro e mau humor

Eu não espero de você, mais do que educação. Esse é um bom começo para qualquer texto. Mas a verdade é que a gente sempre espera mais do que isso. De todo mundo. Eu só queria gritar (não, eu não queria gritar porque falas baixas escutadas por todos são mais significativas), só queria dizer isso para o mundo. educação e polimento são atos informais de se mostrar desprezo. Fale um "palavrão" e depois peça desculpas dizendo que ama, é bem maior do que se imagina.
Por uma vida sem graça não daremos uma moeda. Então que ao menos use o resto do dinheiro para alguma coisa. Ou então que faça por onde para não ter vontade de gastar em mais nada. São as coisas que exageramos que ficarão para sempre, às vezes como arrependimentos, às vezes como lembranças boas. Mas ficarão. Estou cansada de perder para o futuro, atropelando o presente na cegueira em relação ao passado. Vamos viver tudo ao mesmo tempo agora, mas cada coisa de cada vez para sempre. E isso é confuso, mas quem disse que não seria?
Ando querendo que as pessoas vivam mais, não sei o que tem dado em mim. Acho que me cansei de coisas insignificantes. Se for para ser, que seja muito, que seja grande, que de coisas pequenas, bastam os beagles.

Friday, December 15, 2006

no future at all

E você sente uma imensa vontade de viver, mas não vive, porque ainda tem um mínimo de orgulho. E enquanto a vida lhe espera, você perde tempo pensando, calculando e chorando. E você não liga se não tem asas, isso é coisa de criança. Você só queria ter os pés no chão, porque você sabe que pode voar.


Assumo que nunca estou completamente bem. Sempre alguma coisa me faz pensar que minha vida não é completamente como eu sempre quis que fosse. Talvez seja coisa que me veio de minha infância. Acho que eu era meio infeliz, nunca completamente, porque as coisas completas nunca aconteceram para mim, para ser mais exata.
Hoje eu pensei muito sobre como eu ando extremizando meus problemas, mas isso tudo deve ser porque eu passei a minha pouca vida inteira colocando os problemas dos outros na frente dos meus, sempre como maiores. Não que eles não fossem, alguns realmente eram, mas acho que isso me fez ser muito insegura. Eu sempre espero que alguém se importe comigo, assim como eu importo com as pessoas. Mas nem sempre é assim, até porque, o erro está comigo em ser dependente. Mas não é coisa fácil de resolver.

Eu ainda acho que não tenho futuro, não tenho talento, não tenho iniciativa. "yo soy um perdedor, i´m looser baby, so why won´t you kill me?"

Tuesday, December 12, 2006

"Polly Jean, minha favorita"

Quando eu ouvi PJ Harvey pela primeira vez, foi com a pessoa errada. Eu não sou rancorosa, mas gosto de ter só lembranças boas, de coisas boas. A PJ é uma porra-louca com uma voz do caralho. Às vezes eu lembro de coisas ruins quando ouço ela. Ou melhor, lembrava.
Eu lembro quando a minha paquera com o amor da minha vida era uma coisa meramente virtual, eu havia comentado algo sobre estar escutando PJ Harvey, não sei porque motivo e só me lembro da frase, escrita nessa linguagem de internet da qual às vezes não conseguimos fugir: "polly jean. minha favorita :D~). Eu juro que bem abri um sorriso e aquela frase ficou na minha memória por bastante tempo.
Voltando aos dias atuais, nao tem muito tempo, arranjei uma gatinha aqui para casa. Na hora de nomeá-la, eu passei um aperto danado com falta de idéias para nomes. Se fosse macho, seria Johnny Cash, não haveria dúvidas. Mas uma fêmea....
Eu pensei em Cat Power, mas ia ficar uma coisa muito clichê. E a Cat Power é muito sensivelzinha parar dar nome para minha arranhadora de braços e mordedora de dedos. Eu pensei em Polly Jean Harvey, então. Para ser sempre A minha favorita. Polly combina com ela e PJ mais ainda, quem conhece sabe. E então ficou. Um dia eu me lembrei de Yoshimi, e me arrependi com vergonha de não ter lembrado do meu grande amor, que é o Coyne. Mas anyway, ela não tem cara de gata japonesa de qualquer forma mesmo!


A Polly é um amor, é minha favorita, com certeza, na questão de gatos.

Wednesday, December 06, 2006

Existe mesmo

Eu sempre gostei de reler meus textos do blog antigo, às vezes eu acho algumas coisas legais. Sei lá, algo reaproveitável, sentimentos iguais, palavras que ficam para sempre. Significados que não mudam. Mas o melhor de tudo é encontrar o contrário. Ver que as desesperanças, os apelos, as vezes são respondidos mesmo. Que as coisas não caem do céu, que a gente se fode muito antes de ser feliz. Mas que um dia a felicidade chega, chega sim.
O Victor me deu um sentido, me completou com todos seus defeitos e qualidades opostas de mim. Me fez sorrir e chorar, é meu despertadorzinho que controla meus abusos, que me faz uma pessoa melhor. Mas acima de tudo, que me faz feliz. Eu nunca soube direito o que afinal era se apaixonar. Gostei por anos de meninos que nunca cheguei realmente a conhecer, "se eu sofria por eles, devia ser algo intenso", eu sempre pensava. Mas com ele eu percebi que não é bem assim, a gente ama quando faz parte, quando conhece, quando os olhos nos olhos estão fixos e o sorriso logo ali em baixo.

"17/07/2004 15:20
Muita coisa mudou nesse espaço de tempo. Tive momentos para pensar sobre tudo que eu sempre pensei. Tentei entender muita coisa que ainda não entendo e, para ser sincera,continuo sem tempo para isso. Gostaria que você me dissesse que foi tudo uma brincadeira da vida. Que eu vou sorrir agora, que eu tenho motivos além dos normais para isso. E não vou te pedir isso. Vou só esperar que por algum motivo divino um dia você resolva me dar o que vai me fazer feliz. Mesmo que até eu mesma não saiba o que é. Quero só seu sorriso sincero pedindo pelo meu. Quero só sua mão quentinha a esquentando meu rosto frio, molhado pelas lágrimas. Eu quero só suas palavras de conforto, quando as minhas são espinhos para a alma. Eu quero só você, mesmo que você não pareça existir no meu mundo ainda. Será que você pode fazer o favor de chegar logo na minha vida? A gente tem muita coisa para fazer para se fazer feliz ainda. Não dá mais para perder tempo nessa distância do desconhecimento.

Então vem. E vem bem rápido, que é para você me alcançar, antes que eu pegue o último trem de partida para a falta de esperança. Vem logo, enquanto eu ainda acredito que você existe. Vem vem vem. Que eu tou me cansando de te esperar. Vem logo, e se não tiver encontrando o caminho, pede informação para os passantes, algum deles já teve ter se esbarrado em mim em algum desses caminhos tortuosos que eu sigo. Porque eu tou cansada de muita gente. Quero alguém para me encher de vontade de novo. Quero bem rápido, que é para aproveitar tudo e ser feliz e te mostrar meu mundo e te fazer sorrir. E ser nós dois no mundo inteiro fazendo tudo ser mais colorido. Que é para ver se existe mesmo combinação de alma. Que é para ver se existe mesmo paz. Que é para ver se existe mesmo sorriso profundo. Que é para ver se existe mesmo a falta de motivos para chorar. Que é para ver se existe mesmo você. "


Te amo Victor. Obrigada por vir tão rápido, obrigada por demorar o tempo necessário para eu aprender o que eu já aprendi. Obrigada por vir. Obrigada por me fazer feliz e me amar. Obrigada pelo seu colo quentinho.


Sunday, November 26, 2006

anyway... (eu nunca fui boa com títulos)

Eu sempre tive inspirações maiores do que iniciativas. Desde pequena pensava em ser escritora e fazer faculdade disso, que na minha cabeça existia. Os anos foram passando, eu era uma pessoa como qualquer outra, não era bonita, não tinha uma banda. Tive meus problemas e não reclamo deles até hoje.
Um dia a gente acorda e vê que está mais velho do que aquela mocinha que era mocinha quando você ainda era uma criança. E tem que pensar em trabalhar, em se divertir, em ter amigos e alguém para amar. Eu decidi ser jornalista. Não pela curiosidade que eu sempre tive, mas para poder estar perto das palavras, elas que sempre são tão impactantes. Estou fazendo faculdade de Comunicação Social na UFJF, cidade em que me criei, porém em que não nasci. Nasci no Rio, para onde devo voltar um dia que não está longe. Comecei muita coisa na vida que deixei sem terminar, por pensar que no fundo aquilo não era eu. Eu não sou uma jornalista.mas não penso em deixar minha faculdade.
Não me encaixo perfeitamente lá, mas me encaixo da forma que não me encaixaria em mais lugar algum. Minha alma é de artista, mas eu não faço arte. Talvez eu viva na sombra de algum grande talento, no backstage, tentando fazer dele algo maior do que eu sempre quis ser. Eu nasci para estar atrás dos spots. Eu descobri isso e fiquei atrás dele por todo o tempo. Escrevo por que me faz bem, melhor que terapias. Ainda tenho meus medos, anseios e inspirações. Mas agora tenho um pouco mais de iniciativa.
Não tenho pretensões grandiosas, nem nunca tive. Não sei se tenho motivos, como nunca soube compreender na minha vida. Tenho meus sonhos e não corro atrás deles. Não ainda. Porque primeiro preciso descobrir quais são.

Tuesday, October 10, 2006

I guess it´s my turn

Eu só quero gastar algumas palavras. Só para limpar minhas gavetas e jogar fora as canetas sem tinta. O tempo cura ressaca, e a dor de estômago que o alcool ruim traz. O tempo cria oportunidades de alcool pra rir ao invés daquele para não chorar. O tempo cura as feridas e deixa o passado tão longe, que a gente esquece. Eu não tenho mais costume de me lembrar, não me fico remoendo, não preciso mais. O que é bom do passado, nunca vai embora, o que não é, não dura mais que o tempo que tem que durar. Para aprender. Para ter sido.
Eu nunca imaginei que era tão bom a vida simples. As gargalhadas fortes, os sorrisos largos mesmo. Eu sempre fiquei resmungando a falta de tudo e me veio de presente, até que enfim. Tenho uma coisa completa nessa história. Não me vem na cabeça uma falta doída, como antes.
Agora tenho uma vidinha comum, com meus amigos e minhas aventuras engraçadas. Tenho um amor, como agora sei amar, tenho um amor. Tenho o mundo e ele me escapa, mas eu vou atrás dele todos os dias enquanto eu vivo e não espero ele abraçar. Tenho meus momentos de dizer adeus, mas sempre acompanhados de um até logo. Não preciso de mais dor para dizer que SOU. Tenho meus sorrisos para sentir que sinto e nada mais.

Thursday, September 21, 2006

isso pode explicar muita coisa

Eu sempre fui insegura. Sempre tive crises idiotas puramente infantis e dependentes. Esses dias meu coração está aflito. Está pedindo por um sossego que não sou eu que posso dar. Fico achando que o mundo me odeia, que as pessoas me suportam pelo que eu signifiquei para elas durante algum tempo.
Tenho esse tipo de neurose desde que me conheço por gente, às vezes eu até estou certa. Eu não sei gritar aos quatro céus que sou livre, que sei ser feliz sozinha, que as pessoas são todas umas idiotas. Eu não sou assim.
Eu nasci com o próposito de viver pelos outros e me odeio por causa disso. Já me dei muito mal por causa disso e não foram poucas as vezes. Não vou dizer que não existem os momentos bons, porque eles existem. Há pessoas que merecem cada pedacinho desse esforço, que faz o mundo ser bom de estar. Mas aqueles poucos, que aparecem na nossa vida para dizer umas palavrinhas bonitas e depois escarrarem na nossa cara, esses nos deixam acuados.
Na mesma proporção que eu preciso das pessoas, eu tenho medo delas. Eu não preciso de muita coisa para ser feliz. Mas eu preciso de todo mundo que me rodeia e minhas expectativas são grandes. E minha insegurança maior ainda.

Tuesday, September 19, 2006

TPM

Acordei de mau humor, triste e desanimada.

No fim de semana o victor me gritou que eu estava de tpm.








acho que ele estava certo.

Friday, September 01, 2006

Cópias não, por favor

Tudo bem. Eu não posso me apropriar das palavras, elas estão soltas, viajando o mundo e a gente caça todas elas tentando formar a frase que transmite melhor a idéia que queremos que o mundo entenda.
Mas a gente sua. É dificil chamar a madame inspiração para ajudar nessa procura por letrinhas. Eu leio, releio, jogo fora, tá sempre uma merda. Mas a gente se apega. Demora tanto tempo para formar aquelas palavrinhas miúdas, que te contém no meio delas, que quando você termina o último ponto, aquele texto é um pouco de você. Você sente um carinho, como filhos que você teve que cuidar.

Tuesday, August 29, 2006

miss it all

Eu tenho saudade de pessoas que eu ainda não conheço. Sinto falta da presença que nunca tive. Me sinto bem ao pensar nos sorrisos que eu não conheço, é tant gente extraordinária que me dói pela falta. Fui obrigada a engolir muita gente que não vale o centavo que caiu no ônibus, por isso penso ainda nas pessoas que quero conhecer. Eu tenho saudade das pessoas que não conheço.
Eu tenho saudade daqueles que agora adormecem longe. Saudade que dói mesmo. Ver a vida que levam e agora, essa que não cruza mais com a minha. Distância curta, mas longe demais. Tantos sorrisos trocados, abraços apertados, que agora não são mais. Saudade disso tudo e de mais tudo aquilo que poderia ter sido além. Eu tenho saudade daqueles que agora adormecem longe.
Eu tenho saudade de quem está do meu lado. Talvez por medo de perder. Talvez por apego exacerbado que existe em mim. Talvez por amor. Talvez. Mas dói se não está segurando minhas mãos, seguindo meus sorrisos e aceitando meus conselhos. Guardaria todos em meu armário, escondido, perto o bastante para o longe não existir. Eu tenho saudade de quem está do meu lado.

[pulp fiction]

Mia : Don't you hate that?
Vincent : What?
Mia : Uncomfortable silences. Why do we feel it's necessary to yak about bullshit in order to be comfortable?
Vincent : I don't know. That's a good question.
Mia : That's when you know you've found somebody special. When you can just shut the fuck up for a minute and comfortably enjoy the silence.

Monday, August 28, 2006

expressive eyes

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Esse desenho é de um amigo meu, que manda muito bem...
Quem quiser conferir mais trabalhos dele é só ir em http://bmenon-art.blogspot.com

Thursday, August 24, 2006

Esse é bem velho, mas achei bonito.

Queria ter tido a chance de dizer adeus, antes que todos partissem. Por alguns curtos efêmeros momentos, eu os tive. Todos eles. E eles se foram. Como eu já imaginava que aconteceria. Mas eu queria mais uns segundos, que não me deram. E eu fiquei só. Contando as horas para o fim. E contei todas elas, até quando perdi a conta e parei de contar. Mas continuei sem explicação. E sem ninguém também. À beira do abismo que eu espreitava e que espreitava a mim. E eu olhando para cima, à espera de um sinal para me jogar. Sinal que não veio, é óbvio. Sinais foram embora com eles. E me deixaram sem mais nada. Talvez algumas palavras e fotos que eu guardo para não amarelar. E algumas músicas também, isso sempre sobra. Guardei vozes na minha cabeça, também de lembrança. Mas essas eu sei que irão sumir, perdidas no contínuo do descontínuo.

Tuesday, August 22, 2006

tracy chapman

Give me one reason to stay here and I’ll turn right back around
Give me one reason to stay here and I’ll turn right back around
I said, I don’t want leave you lonely
You got to make me change my mind

Baby I got your number ohh!! and I know that you got mine
You know that I called you I called too many times
You can call me baby
You can call me anytime, but you got to call me

Give me one reason to stay here and I’ll turn right back around
Give me one reason to stay here and I’ll turn right back around
I said, I don’t want leave you lonely
You got to make me change my mind

I don’t want no one to squeeze me
They might take away my life
I don’t want no one to squeeze me
They might take away my life
I just want someone to hold me
And rock me through the night

This youthful heart can love you, yes, and give what you need
I said, this youthful heart can love you, boy, and give what you
need
But I’m too old to go chasing you around wasting my precious
energy

Give me one reason to stay here, yes, and I’ll turn right back
around
Give me one reason to stay here, whow, and I’ll turn right back
around
I said, I don’t want leave you lonely
You got to make me change my mind

Baby just give me one reason
Oh! Give me just one reason why
Baby just give me one reason
Oh! Give me just one reason why I should stay
I said I told you that I loved you, and there ain't no more to
say





















ela agride.

Wednesday, August 16, 2006

E a boba aqui sou eu.

Words, they don´t mean a thing. Eu estava pensando, impressionante como as palavras, essas que a gente sempre acredita que são as mais verdadeiras, como elas mentem. Como elas iludem, enganam e cegam. Como a gente se deixa levar por meia palavrinhas de frases bonitas, ou às vezes nem tanto.
Eu lembro que eu já caí nessa armadilha. Já me deixei levar por letrinhas e busquei interpretações maiores do que as que já estavam lá. Entendi além do escancarado, do escrito e mal pago. Escutei músicas buscando um sentido que eu juro até hoje que devia ter. Que tinha.
O mundo tá caminhando para isso mesmo. Dá muito trabalho de viver ao vivo. Internet facilitou a vida de todo mundo, principalmente dos confusos ou babacas. Fica bem mais fácil enganar a menina bobinha que tá ali na espera de alguém exatamente como você pode dizer que é. Meia dúzia de palavras bonitas e ela já pensa que encontrou a pessoa perfeita, que quer passar junto pelo resto da vida.
Teve um cara que me pegou de jeito. Se fez de difícil, depois cuspiu meia dúzia de palavrinhas bonitas e já era. Demorou alguns anos para eu perceber que ele não era o homem da minha vida. Que chorar todo dia não era sinal de alguma coisa boa. Que amor de verdade é aquele sorridente que te dá um abraço quentinho e te chama de meu amor.
Ainda tem remédio, você ainda pode vive e, por sorte sua, talvez, encontrar alguém que valha um sorriso e até, porque não, umas lágrimas de vez em quando. Alguém que não tenha facilidade para dizer coisas bonitas, mas que quando diga qualquer coisa para você, que seja de verdade.



PS: Eu não acho que a culpa sejam deles, os donos das palavras, os melt-hearts. A culpa é nossa mesmo. A gente se deixa levar, querendo acreditar naquilo tudo que é tão bonito no papel ou na tela do computador. Não é que seja bom ser enganada, mas é quase isso. E bom acreditar que aquilo é só pra "MIM". Que eu sou aquela musa inspiradora ou algo assim.

You don't have to mean it
You just got to say it anyway
I just need to hear those words for me

You don't have to say too much
Babe I wouldn't even touch you anyway
I just want to hear you to say to me

Sweet lies
Baby baby dripping from your lips
Sweet sighs
Say to me come on and play
Play with me baby

You don't have to mean it
You just got to say it to me baby
Whisper whisper whisper in my ear
(I don't believe it)
(I don't believe it)

I wouldn't want to use you
Ooh I wouldn't blame you anyway
If you never ever spoke to me
(I don't believe it)

Hmm just say those little words
Sit on my shoulder like a little bird
Baby baby sing those words for me

Sweet lies
Baby baby dripping from yuor lips
Sweet sighs
Ooh you make me cry

Oh baby you know it
You know what I want to hear
Dripping from your lips
I got to tell you baby
Dripping from you lips

You don't have to say too much
Whisper whisper baby baby
I just wanna hear you say to me

(I don't believe it)

You don't have to mean it
Babe just say it anyway
I just need to hear those words from your sweet lips

You don't have to mean it
You don't have to mean it
(I don't believe you)
You don't have to shout across the room
Just whisper in my ear baby

(jagger/richards)

Thursday, August 10, 2006

Sai para lá, macumba e mal-amados

Um dia você acorda e vê que tudo mudou. E mais uma vez acredita que não existirão mais sorrisos, que o mundo inteiro conspira contra você. Você se pergunta, implorando por uma explicação, porque diabos tudo tem que mudar. Mas continua indo dormir e acordando no dia seguinte, mesmo que tenha rezado trezentas vezes na noite passada para continuar dormindo e não acordar. E em um dia seguinte de um dia seguinte qualquer, as coisas mudaram mais uma vez. Como um ciclo que continua rodando. Você está sorrindo de novo e tudo está perfeito em seu lugar. Do dia anterior você já nem se lembra e hoje é um marco temporal. Esse momento pode durar.
Já faz um bom tempo que não acordo em um dia cinzento.
Eu quero que dessa vez seja para sempre, como já é agora.
Obrigada à todos que me fazem sentir vontade de nunca mais ir dormir.

Wednesday, August 09, 2006

no sense

Será que existe alguma razão para isso tudo? Eu só vejo um túnel ao final da luz e isso é um tanto desanimador. Não existe mais certeza, não existe mais conclusão. O mundo escoou nessa insegurança pós-moderna, que fabrica consumidores de uma liberdade que, teoricamente, traria felicidade. Felicidade fugidia, da qual todos fogem ao se manter como certa. Às vezes parece que querem sofrer, mesmo. Só para poder passar a vida inteira a procurar um motivo para ser feliz e fazer dessa procura uma razão para viver.
No fundo são todos patéticos, que ao encontrar esses tais motivos, têm a necessidade de trazer à tona, tudo aquilo poderia os fazer chorar. E é essa dialética inútil que faz transcorrer o dia-a-dia da nossa sociedade atual. Fuzilando a simplicidade do momento só se consegue complicar o próprio entendimento. Quem não sabe que a vida é simples? Toda essa confusão e profusão de coisas só são méritos dos próprios méritos e desejos de não se dizer um simples mortal sem-graça.

Monday, August 07, 2006

Don´t work your stuff, because I´ve got troubles enought

Friday, August 04, 2006

Eu não queria ter que trabalhar

Se eu pudesse eu tirava férias, sem dia para acabar. Ganhva na loteria, montava uma produtora, um bar bem foda e vivia tocando um sax, só para relaxar.
Outro dia eu sonhei que havia ganhado na mega sena. Foi realmente divertido, naquele pouco tempo que durou; tantas dúvidas sobre o que fazer com todo aquele dinheiro. Sem lembrar que uns 50 contos já me faria sorrir nesse momento.
Bom, largando a mesquinharia de lado, o que eu queria mesmo era não ter compromisso com nada. E se preguiça é um pecado, é porque "Deus" não sabe o que é bom de verdade.
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A tal, das pedras.

Somos todos feitos de pedra. Ou pelo menos alguns de nós. Em mim não há pedra na estrutura, só encravaram aquelas que me atiraram. E não foram poucas. Não sei se existe força que vem dessas cicatrizes, existe decepção, futura insegurança e desconfiança, mas força? Essa simplesmente se esvai como um fluxo sanguíneo perdido em alguma transfusão.
Não quero mais que me atirem pedras. Não quero mais pedras em meu caminho. Nunca fiz questão de ser feita de pedra. Mas nunca pedi que me atrapalhasse com elas. Quero um pouco de vidro, que machuca, mas ao menos é transparente. Não viveria mais se pudesse escolher por desistir. Mas tenho coragem de menos para fazer algo tão covarde. Então prossigo. E não tiro as pedras do meu caminho. E nem devolvo aquelas que me atiraram.
Continuo meu caminho no silêncio da falta de força e coragem para gritar. Não descuto a escolha de quem me é próximo e nem faço ser escutada por minhas próprias escolhas. Culpa minha e só dela eu vivo. Culpa dos erros todos. Culpa de tudo que não é minha culpa. Culpa de me sentir culpada por aquilo que fugiria de meu alcance. Culpa das pedras.
Não peço nada a ninguém. Nunca quis nada de ninguém que não me fosse oferecido. Mas nunca pedi dor também, nem nunca pedi que me oferecessem ela. Mas me foi atirada, com o punhado de pedras que eu carrego na superfície. Mas não discuti, ao menos. Aceitei, resignada como sempre fui. Mas dou-me o direito de relatar. Queria um pouco mais de alguma coisa qualquer, mas não peço, como nunca pedi, com medo de que me dêem o que não me serve. Com medo de que me atirem mais pedras.

Thursday, August 03, 2006

Todos os bacanas da cidade

O acúmulo de informação é o que gera o aprendizado e entendimento do mundo. Você estimula seus sentidos e compreende mais facilmente o mundo a sua volta. Essa é a teoria e explicação científica, mas como a humanidade se institui cada vez mais invertendo todos os papeis que lhe foram colocados, essa descarga eletro-choque de conhecimento só funciona com um narcótico invisível que idiotifica ainda mais os seres pensantes, uma vez que uma mínima parcela absorve alguma coisa da informação que consumiu.
Saber nomes se tornou mais importante que realmente compreender a complexa rede de estímulos que cada um desses nomes nos fornece. Imagine que uma música impecável, harmônica em sua estrutura e com uma letra inteligente não agrada somente aos nossos ouvidos, como também sensibiliza nossa visão para o belo, nosso tato para o próximo e nosso olfato para o mundo, como se sugasse-nos para dentro de sua composição; assim acontece com uma leitura relevante, que não adiciona somente palavrinhas ao nosso vocabulário extenso, mas adiciona algo mais que não pode ser explicado verbalmente. Isso não importa mais. Se você souber citar nomes de autores consagrados e músicos sensíveis, você está apto a participar da elite cultural de sua cidade.
A partir desse momento, você pode dizer qualquer coisa, que a plebe ao seu redor irá aplaudir e será entusiasta de qualquer porcaria que você invente. Já existem artistas plásticos que propõem ser, sua própria merda em lata, arte e realmente fazem dinheiro com isso. Juiz de Fora não está longe desse estigma, a sociedade "fotologável" e "orkutizada" cria uma imagem endeusada de si mesmo que diz frases de “efeito” e vende seu peixe, seja ele qual for. Não sei ainda qual personagem dessa história é mais lamentável, se é o porco que vende sua lama como ouro, ou o burro, que compra satisfeito e ainda conta para os amiguinhos fazendo-os se sentirem menores e, assim, constituindo toda uma complexa hierarquia de castas bizarras.
Talvez o mais triste seja perceber que algumas dessas pessoas teriam potencial para ser melhores do que se mostram atualmente, que poderiam crescer e representar alguma coisa boa ou realmente participar de algo maior, como fazem tanta questão de fingir.

Cegos e debilitados todos nós estamos suscetíveis ainda mais a ações trogloditas e inexplicáveis.

those boys rock

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Essa Combinação agride.

Tuesday, August 01, 2006

É velho, mas ainda sou eu

Não existem mais palavras, eu não sei mais o que dizer. Só queria fugir agora. Eu só gostaria de saber fazer alguma, de saber alguma coisa. Estou cansada de ver todos à minha volta fazendo o mundo girar e o meu, ah, o meu, o meu mundo não anda, muito menos gira. Meu mundo, ele fica parado, fica esperando que eu puxe aquela manivela antiga que faz tudo rodar. Mas eu não sirvo para isso, nem para coisa alguma. Eu só sei reclamar da vida e chorar e falar.
Eu não sei. Várias vezes eu queria parar o tempo todo e mundo com essa necessidade de rodar e me pôr para fora e ficar presa naquele momento, único que me deixa feliz e nunca mais olhar, nem para frente, quanto menos para trás. Mas como em qualquer situação como se já era de se esperar, o instante passa e eu me vejo desesperada em busca de alguma coisa que eu não sei o que é e provavelmente não irei saber resolver.
Mas sabe? Deixe estar. Um dia eu vou ser muito boa em qualquer coisa que seja e o mundo vai estar com sua enorme cara redonda no chão. Se surpreendendo com minha capacidade de surpreender. Eu ainda espero isso. Ainda acho que tenho tempo de consertar e sempre me aparece alguem maldoso para me dar esperanças e acreditar que o mundo não é tão frio, como é a noite nessa cidade.


E ainda vou abrir meus braços para o destino, esperando que ele ainda um dia abra os seus para mim e me sorria.

Monday, July 31, 2006

Well you're lookin' at a man that's gettin' kinda mad
I had lot's of luck but it's all been bad
No matter how I struggle and strive
I'll never get out of this world alive

O começo é pessimista porque eu sempre fui assim.