Estava esperando um alo, um pouco mais de palavras, esperando um engajamento que nao veio nao.
Achei que encontraria muita coisa aqui, revirando no passado, esperando alguma coisa para o instante de agora, que obviamente nao veio.
Outro dia pensei em escrever o livro dos amores invisíveis. sao as historias de amor que criei na minha cabeça, que nenhuma realidade pode acompanhar. Sao palavras que se encaixam perfeitas, momentos impressionantes y poéticos que nao acontecem e deveriam acontecer no momento exato que eu os criei.
Ta tudo bem, nao é uma tristeza nem uma espera, a realidade me abunda no cotidiano. A surpresa do inesperado muitas vezes combina muito mais comigo.
Mas a cada segundo eu crio historias, que nao saem de aqui de dentro, esses amores invisíveis sao meus, é o meu romantismo do dia a dia que ja no me llama ni me pega.
Mas bem que poderia!
Caralho, me desviei pro inferno aqui, na gratuidade da pesquisa e da curiosidade, nos porquês sem resposta, que estão bem assim. Eu tenho um senso de auto inflicção muito forte, que deixo me levar nas correntes. Eu assimilo momentos e esmiuço palavras… por que? Eu só queria uma vez ver o invisível. Pelo menos era o que estava esperando.